Um estudo do Eurostat revela que no ano de 2014 foram empregados quase oito milhões de especialistas em novas tecnologias da informação e comunicação (TIC) na União Europeia. E Portugal é um dos países em destaque na análise feita a nível internacional.

Apesar de o país aparecer abaixo da média europeia no número de especialistas TIC tendo em conta o total da população, Portugal foi das nações que mais cresceu neste ponto de análise.

Em 2011 existiam perto de 66 profissionais das TIC por cada mil habitantes, em 2014 o valor quase tinha duplicado para 111 profissionais por cada mil pessoas, representando 2,4% do total de empregados existentes no país.

As empresas que estão no mercado português são das que menos dificuldades sentem em preencher as vagas de trabalho relacionadas com as novas tecnologias. Um total de 21% das empresas portuguesas admitiram ter dificuldade nesta campo, o segundo valor mais baixo registado na UE. A República Chega está no outro extremo, com 59% das empresas a terem dificuldades na contratação.

Portugal volta a estar em evidência no documento do Eurostat por ser dos países onde existe um maior domínio dos homens no segmento das TIC, surgindo em quarto lugar com 86,4% dos especialistas a serem do sexo masculino.