A Apple chegou a acordo com a empresa japonesa Access Co. para o licenciamento de um portfólio de patentes relacionadas com tecnologias para smartphones. A propriedade intelectual que agora pode ser usada nos iPhone custou mil milhões de ienes, cerca de dez milhões de euros, e foi inicialmente registada pela Palm.

Mais do que uma necessidade, este movimento da Apple é descrito como estratégico para reforçar a posição no segmento das patentes móveis e para evitar futuros processos judiciais - um pouco à imagem do que a Google fez com a Motorola mas numa escala mais reduzida.

A Palm, empresa que esteve na origem do Palm OS que por sua vez deu origem ao "moribundo" webOS da HP - que agora é pertence da LG -, desenvolveu durante anos uma plataforma para dispositivos móveis, sobretudo PDAs, e foi registando várias patentes ao longo dos anos.

O licenciamento das patentes, que também inclui registos da Bell Communications Research e da Geoworks, foi estabelecido num ambiente de acordo e não envolveu nenhum processo judicial anterior. Em 2010 a Access Co. também estabeleceu um acordo acordo com a Microsoft, em conjunto com outras empresas, e que envolviam o mesmo portfólio de patentes.

Este é um caso de patentes em tudo diferente do que tipicamente envolve a Apple e outras empresas. Os casos mais mediáticos opõe a tecnológica norte-americana à Samsung que foi condenada ao pagamento de 600 milhões de dólares mas cujo julgamento ainda não está terminado.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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