Quase metade dos pedidos de registo (46%) é da autoria de inventores independentes, um cenário diferente daquele que se verifica por toda a Europa, onde as empresas garantem a maior fatia dos pedidos apresentados aos organismos que analisam e concedem os registos.
Em Portugal as empresas pesam 32% neste universo, as universidades vêm logo a seguir com 17%. Na Europa as grandes empresas absorvem 64% dos pedidos e as PME 30%.
Os números para este primeiro trimestre, revelados pelo Público, mostram ainda que entre os pedidos contabilizados, 62,6% são provisórios e 15,2% pedidos de patentes. A esmagadora maioria (cerca de 90%) são de origem portuguesa).
O crescimento do número de pedidos tem sido uma realidade ao longo dos últimos anos, que só não se verificou em 2010. Em declarações ao Público, fonte do INPI antecipa que 2015 pode voltar a bater recordes, tendo em conta o número elevado de pedidos nestes três primeiros meses do ano.
A informação sobre os pedidos submetidos ao INPI é reservada durante um período de 18 meses, pelo que, por enquanto, não é possível saber detalhes relativamente às invenções registadas entre janeiro e março, ou sobre quem as submeteu. Olhando para os dados de anos anteriores, no entanto, verifica-se que nas universidades Aveiro e Lisboa destacam-se. Nas empresas a liderança foi nos dois últimos anos da farmacêutica Hovione.
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