Portugal passou a ocupar a 45ª posição no ranking da competitividade do World Economic Forum subindo um lugar face à tabela de 2010. Na base desta evolução positiva está o aumento da utilização das TIC e a melhoria da qualidade das infraestruturas, no geral.

Apesar da ligeira melhoria, o WEF aponta que o país continua a revelar sérias dificuldades, nomeadamente ao nível macroeconómico e do financiamento, fruto, entre outros fatores, de "uma taxa de poupança débil, um elevado défice público e uma dívida pública desproporcionada, além da ineficiência na aplicação dos fundos públicos".

O organismo fala ainda de "rigidez do mercado de trabalho" e de um "desfasamento" entre salários e produtividade, o que tem dificultado a capacidade de Portugal se manter competitivo internacionalmente.

Os conselhos vão no sentido de que o país enfrente estas dificuldades adotando e intensificando as reformas necessárias e incentivando o investimento, de modo "a regressar ao crescimento económico, depois de uma década de estagnação".

Em termos gerais, o ranking do World Economic Forum para 2011-2012 volta a ser liderado pela Suíça, com Singapura a passar a Suécia para assumir o 2º lugar. As primeiras 10 posições são dominadas por países do Europa do Norte e Ocidental: Suécia (3ª), Finlândia (4ª), Alemanha (6ª), Holanda (7ª), Dinamarca (8ª) e o Reino Unido (10ª).

A Alemanha mantém uma posição forte na zona do Euro, mas cai uma posição ocupando agora o sexto lugar, enquanto a Holanda ganha uma posição, subindo para o 7º, a França cai três posições para 18ª, e a Grécia continua a sua tendência de queda em 90ª.

Também os Estados Unidos continuam a queda que teve início três anos atrás, perdendo mais um posto, agora em 5º lugar.

O relatório revela ainda que, nos últimos sete anos, a competitividade das economias avançadas estagnou ao contrário de muitas economias emergentes, que evoluíram, consolidando o seu crescimento.





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