O relatório anual de competitividade tecnológica do Economist Intelligence Unit, uma unidade do grupo The Economist, não traz boas notícias para a capacidade de Portugal face à concorrência internacional. De acordo com o estudo, agora divulgado, Portugal perdeu 3 posições e foi ultrapassado pela República Checa, o Chile e a Hungria.

Na semana passada o índice global de competitividade do Fórum Económico Mundial indicava que Portugal mantinha a 43º posição, mas ainda assim era a 33ª economia mais inovadora na lista de 133 países analisados na pesquisa.

Este estudo, financiado pela BSA, avalia seis factores chave, tendo Portugal conseguido uma pontuação de 45,3 pontos, numa escala de 1 a 100.

O índice é liderado pelos Estados Unidos, com 78,9 pontos, sendo a segunda e a terceira posições ocupadas pela Finlândia e a Suécia. Dos 24 países europeus que integram o índice só 4 estão presentes no top 10. Portugal está em 15º entre os países da Europa Ocidental, ficando apenas à frente da Grécia.

"Globalmente o sector de IT conseguiu gerir a crise de forma razoável, apesar da redução do investimento em tecnologia", afirma Denis McCauley, director de investigação do Esonomist Intelligence Unit que alerta para o facto de, em vez de apostarem em medidas de curto prazo para dinamizar o sector, as empresas e decisores devem manter-se focados no fortalecimento dos factores fundamentais de competitividade a longo prazo.