
A portuguesa Timwe decidiu adiar a entrada em bolsa. As condições do mercado justificaram a decisão da empresa, revelada pelo intermediário financeiro da operação à Reuters.
A Timwe deveria avançar hoje - segundo o Diário Económico - com a operação de abertura do capital e cotação na bolsa tecnológica Nasdaq, tornando-se a primeira empresa portuguesa a fazê-lo. Acabou por decidir esperar por um melhor momento para o fazer e não arriscar a operação, num mês em que os mercados se têm revelado nervosos e a desvalorizar fortemente.
De acordo com a informação disponibilizada anteriormente, a Timwe esperava encaixar entre 135 e 181 milhões de dólares no IPO - Initial Public Offer, com a venda de 19,6 a 22,5 por cento do capital no índice tecnológico norte-americano.
O valor corresponde a uma tranche de 11.250.000 a 12.937.500 ações com um valor de 12 a 14 dólares e pressupõe um valor de mercado para a empresa entre os 690 e os 805 milhões de dólares.
A Timwe nasceu em 2002 e começou por fornecer conteúdos a operadores móveis. Dois anos depois reposicionou o negócio apostando em novas áreas, como os pagamentos móveis e as aplicações de marketing e internacionalizou-se.
Entre 2004 e 2008 conseguiu aumentar as receitas em 5108%. A empresa está atualmente em 75 mercados a nível mundial, com escritórios em 25 países. Emprega 300 pessoas.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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