O conceito Zaask já foi desenhado com ambições internacionais e agora concretizaram-se. A plataforma acaba de ganhar uma versão espanhola, um país escolhido pela proximidade geográfica, facilidade linguística e dimensão do mercado, cerca de cinco vezes maior que o português.



Em seis meses, o objetivo é conquistar uma comunidade ativa de 4 a 5 mil prestadores de serviços, capaz de responder a uma média de 400 pedidos diários, adianta ao TeK Luís Martins, CEO da empresa. Para suportar a expansão foi criada uma equipa de apoio e gestão de clientes 100% espanhola, que opera a partir de Lisboa.



A aposta no mercado espanhol é uma forma de "mostrar aos investidores que conseguimos escalar para outro mercado. Para tal temos que provar que temos altos níveis de satisfação dos nossos utilizadores e que realmente estamos a ajudar ambos, clientes e prestadores de serviços numa escala interessante", acrescenta o responsável.



Em Portugal a Zaask soma 100 mil registos, destes 25 mil são prestadores de serviços. Os dados apurados junto destes prestadores de serviços registados na plataforma em Portugal permitem estimar que 75% das ofertas publicadas na plataforma são efetivamente satisfeitas por algumas das empresas que lhes respondem.



Os mesmos números mostram que as empresas registadas na Zaask terão faturado cerca de 10 milhões de euros em 2014, graças aos trabalhos conquistados por esta via. A ambição dos promotores do projeto é ajudar a duplicar o número já em 2015. Para isso, contam com uma rede de prestadores de serviços que em 70% dos casos opta por renovar a subscrição na plataforma.



Estes planos de subscrição diferenciam-se essencialmente pelo período de tempo que permitem estar na plataforma e responder às ofertas aí publicadas. Também se distinguem pelo número de créditos, a moeda de troca para ganhar acesso aos contactos dos clientes e ao detalhe de cada anúncio publicado.



Para os utilizadores a Zaask é gratuita. Permite colocar um anúncio a requisitar um serviço, que pode ser tão distinto como a pintura de uma casa, aulas de mandarim, procurar um instrutor para aulas de yoga, ou um programador para lhe desenvolver um website. Quando a oferta é submetida abre acesso a quatro dos prestadores de serviços registados para responderem e apresentarem o seu orçamento.



O salto para a internacionalização do projeto é dado numa altura em que a operação em Portugal está consolidada e regista uma "excelente evolução dos principais indicadores, nomeadamente relacionados com a satisfação tanto dos clientes, como dos prestadores de serviço", detalha Luís Martins. Também acontece por o "produto ser muito competitivo e único a nível europeu" e a equipa não querer perder a oportunidade de criar "uma marca de referência nesta área dos serviços locais".



Nos planos dos fundadores do projeto estão já outros mercados internacionais, como a Alemanha, Reino Unido, França e Itália. O objetivo é avançar para essas geografias tão cedo quanto possível.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Cristina A. Ferreira