Já se sabia que a J.P. Sá Couto estava entre as empresas que entregaram propostas para o concurso do Ministério da Educação que pretende adquirir 250 mil portáteis para distribuir entre as crianças do primeiro ciclo, no âmbito da iniciativa e-escolinhas.
A empresa vem agora confirmar que o equipamento que apresentou ao concurso é a segunda versão do Magalhães, que no ano passado chegou a mais de 400 mil alunos do primeiro ciclo. Em comunicado, a J.P. Sá Couto garante que tem o melhor preço entre as propostas a concurso, tendo feito uma proposta de 197,5 euros por cada computador.
Recorde-se que os argumentos económico/financeiros foram avançados por vários dos concorrentes como a razão pela qual decidiram não avançar com propostas.
O MG2 foi apresentado pela J.P. Sá Couto em Abril de 2009 no Fórum das Telecomunicações da UIT, que decorreu em Lisboa, mas só começou a ser comercializado a 22 de Outubro, com o Windows 7. O preço de venda a público do equipamento foi definido na altura nos 329 e 399 euros, valores que distinguiam a versão de 160 e 250 GB.
A versão proposta a concurso tem um ecrãs de 10,1 polegadas, mais capacidade de armazenamento do que o modelo anterior e uma saída VGA que permite a ligação a um monitor de TV, assim como a possibilidade de ligar a redes 3G.
Na altura da apresentação o TeK fez um vídeo sobre as capacidades do novo Magalhães, que pode rever aqui.
Hoje a a href="http://www.asus.pt" target="blank">Asus voltou a explicar as razões pelas quais decidiu não avançar com a proposta ao concurso do e-escolinhas, algumas das quais já tinha adiantado ao TeK na sexta feira passada.
Embora considere que tendo em conta o valor a ser pago por máquina, a participação com um modelo da linha EeePC similar aos disponibilizados no mercado seria perfeitamente exequível, neste caso "as especificidades dos requisitos do netbook (hardware e software) a ser apresentado a concurso" não permitiram que a Asus pudesse apresentar um modelo regular de mercado.
A possibilidade de desenvolver um modelo específico, respondendo a todos os requisitos, foi ainda analisada, mas o prazo de 2 meses disponibilizado pelo concurso não era suficiente, alega a empresa.
No comunicado a Asus refere também que, na sua opinião, as outras concorrentes estavam em condições semelhantes, excepção feita ao Magalhães 2.
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