Há uma semana por esta altura, as 13 empresas portuguesas que se deslocaram até Hanôver para participar na edição 2014 da CeBIT estavam a fazer as malas para o regresso a Portugal, para se fazer o balanço do certame e para começar a explorar a potencialidade dos contactos conseguidos.

O TeK já deu destaque à participação de algumas empresas na grande feira de TIC e aproveitou a conversa com os intervenientes para saber quais as preocupações e quais as estratégias que as tecnológicas portuguesas devem ter se quiserem participar na edição do próximo ano.

A CeBIT 2015 ainda está muito longe, mas tendo em conta os casos de sucesso que se registaram este ano, talvez o melhor será já começar a trabalhar para reservar um lugar na próxima edição.

Fique com alguns conselhos de quem já viveu a experiência de fazer networking e negócio numa das maiores feiras do mundo e nos seus eventos adjacentes.

Ricardo Oitavén, HookBiz - "Criem um bom portfólio de serviços, apresentações, rollups e outro material que dê visibilidade ao stand; levem pessoas fluentes em diversas línguas, sobretudo em inglês, com espírito comercial"

Jorge Carrilho, Inosat - "Qualquer empresa que queira investir numa feira como a CeBIT deverá estruturar bem os seus objetivos e target verificando se esta feira é de facto a melhor plataforma para promover a sua solução/produto"

Diana Costa, ITPeers - "Tomem decisões informadas, de modo a rentabilizar as oportunidades de projeção e otimizar o investimento realizado"

Carolina Torres, Q-Better - "Apostem na apresentação de produtos inovadores que se destaquem porque esse é o principal foco desta feira e é isso que marca o sucesso e o insucesso das participações. Em termos logísticos, aconselhamos que preparem a feira com antecedência porque é um evento muito concorrido que implica a alocação de muitos recursos"

Sital Nandakumar, Strategiquest - "Deem a conhecer previamente aos players do mercado que estarão presentes e não se limitem apenas à interação com os intervenientes durante as horas de feira, pois existem eventos após a hora de fecho onde o networking continua"

Rui Laranjinha, Teleflex - "Invistam no posicionamento e espaço adequado aos objetivos e assegurem-se que estão no pavilhão adequado aos vosos produtos. E já agora o "Made in Portugal" bem destacado para não ficarem dúvidas!"

João Correia, FreedomGrow - "Aproveitem as tecnologias disponibilizadas para apresentar os seus produtos e serviços pois cada vez mais os visitantes utilizam as aplicações móveis para procurarem os seus pontos de interesse"

Como extra fique ainda com uma galeria que mostra alguns dos stands das empresas portuguesas que foram até Hanôver.

Rui da Rocha Ferreira


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico