
O vice-presidente da Samsung, que serve como líder de facto do grupo sul-coreano, pode vir a ser preso pelo alegado envolvimento num escândalo de corrupção ligado ao impeachment da ex-presidente Park Geun-hye.
Acusado de subornos e desvio de dinheiro no valor de 36 milhões de dólares, Lee Jae-yong, de 48 anos, é ainda indicado por ter participado numa série de pagamentos feitos pela gigante tecnológica a Choi Soon-sil em troca de favores políticos que beneficiassem a sua empresa.
Citada por vários meios de comunicação social, a equipa estabelecida no passado mês de dezembro pela justiça sul-coreana para investigar o envolvimento de outras partes no caso que levou à queda de Geun-hye, disse, em conferência de imprensa, acreditar que "existiu uma requisição ilegal por parte da Samsung para a facilitação do processo de sucessão" que está prestes a ser conduzido na liderança da Samsung.
Soon-sil foi, de acordo com uma equipa de procuradores, o elemento de ligação entre a tecnológica e a presidente. A sul-coreana, filha de um líder de um culto xamânico e uma das figuras mais próximas de Geun-hye durante o seu mandato, é agora acusada de influenciar ativamente as decisões políticas de Geun-hye e de coagir grandes empresas a "doar" grandes quantias de dinheiro a fundações sem fins lucrativos que depois utilizava para seu proveito.
Uma vez emitido o mandato para a detenção de Lee Jae-yong, o pedido está agora a ser analisado por um tribunal que pode, ou não, dar o aval para a captura do herdeiro da gigante tecnológica.
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