Quarenta e dois por cento das empresas portuguesas recorreram no ano passado ao outsorcing parcial ou total para assegurar a manutenção das suas actividades na área das Tecnologias da Informação e Comunicação. Os dados são da Comissão Europeia que publica hoje um conjunto de dados relativos ao uso das tecnologias no segmento empresarial, produzidos pelo Eurostat.



Estes indicadores revelam que no que diz respeito ao outsourcing, Portugal está alinhado com a média europeia, fixada no 44 por cento. Acima desta média estão vários países do norte da Europa e abaixo países mediterrânicos e da nova Europa.



Os indicadores do Eurostat também revelam que 90 por cento das organizações portuguesas têm hoje acesso à Internet e que 76 por cento usa ligações à Internet de banda larga. Uma percentagem menor (42 por cento) possui página na Internet.



Também nestes indicadores Portugal surge quase sempre alinhado com a média europeia, que no caso do acesso à Internet se fixa nos 94 por cento e nas ligações em banda larga nos 77 por cento. No que se refere à manutenção de página na Internet a média europeia está significativamente acima da realidade local: 65 por cento contra 42 por cento.



Em termos genéricos os números do Eurostat revelam uma progressão pouco significativa face ao ano anterior, com crescimento de 2 e 4 por cento no que se refere ao acesso das empresas à Internet e à existência de ligações de banda larga, o que se explica pelas elevadas taxas de penetração já atingidas.



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