No último trimestre a empresa faturou 16,8 mil milhões de dólares na China, mais 71% que nos mesmos três meses do ano anterior, fazendo disparar o peso do mercado nos negócios da companhia. Em número de unidades, as vendas do iPhone dispararam 72%. Os Estados Unidos e Canadá representam 37% da faturação da Apple, com um crescimento que não foi além dos 19%.

Os produtos mais recentes no portfólio da Apple e a estratégia agressiva de expansão de lojas no país justificam os resultados. Só entre janeiro e março a empresa estreou seis novas lojas no país e até final do ano o plano é duplicar a capacidade, para um total de 40. A loja online já entrega produtos em 350 cidades chinesas.

“Temos investido muito na China ao longo dos anos mais recentes e começamos a obter o retorno”, admitiu Luca Maestri, CFO da Apple, numa conferência telefónica realizada esta terça-feira ao final do dia a partir dos Estados Unidos.

Em termos globais a Apple vendeu nos primeiros três meses de 2015 61,2 milhões de unidades do iPhone – contra 43,7 milhões no mesmo período do ano passado - e alcançou receitas de 58 mil milhões de dólares. As vendas do iMac atingiram os 4,6 milhões de unidades, ficando ligeiramente abaixo das expetativas dos analistas. Aconteceu o mesmo com as vendas do iPad que se fixaram nos 12,6 milhões de unidades. Os lucros da companhia foram de 13,6 mil milhões de euros, num crescimento de 33%.


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