Dados divulgados hoje pela Anacom revelam que o ritmo de novas adesões aos serviços de Internet de banda larga decresceu no primeiro trimestre do ano, passando de um crescimento de 18,3 por cento entre o terceiro e quarto trimestre do ano passado, para 13,1 por cento no primeiro de 2004. No final de Março, entre cabo e ADSL, existiam em Portugal 565 mil clientes de serviços de banda larga, que representavam 7,2 por cento do total de acessos Internet contabilizados no país.



Entre as tecnologias que permitem o acesso à Internet em banda larga, o cabo continua a reunir maior número de clientes totalizando 340 mil utilizadores no final do trimestre, num crescimento de 7,5 por cento.



Ainda assim, os números revelam que as duas tecnologias tendem a aproximar-se, em termos de volume de clientes, sendo mesmo provável que o ADSL venha a ultrapassar o cabo a breve prazo. No cenário actual, a banda larga de rede fixa é responsável por 40 por cento do total destes acessos, mas com taxas de crescimento mais significativas que o cabo.



No período em análise existiam 226 mil clientes ADSL, num crescimento trimestral de 22,5 por cento que contribuiu para o aumento da penetração da banda larga por cem habitantes. Neste parâmetro passou-se dos anteriores 4,8 para os 5,4 acessos por cem habitantes.



Os acessos dial up continuam a representar a esmagadora maioria do mercado de Internet em Portugal, que no fim do trimestre contava com 7,9 milhões de clientes. Destes, 7,3 milhões utilizam ligações de banda estreita que se mantêm em crescimento (9 por cento face ao trimestre anterior).



Em termos globais, o número de utilizadores Internet cresceu cerca de 9,3 por cento no primeiro trimestre do ano, aumentando para 75,7 o número de acessos por cem habitantes.



Estes clientes têm à disposição 22 das 50 entidades habilitadas para a prestação de serviços de acesso, já que as restantes não estão a exercer essa possibilidade. Metade das entidades registadas - actualmente sem oferta - cancelaram ou suspenderam serviços já existentes, a outra metade ainda não iniciou actividade.



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