Cinco anos depois de ter sido criada, a partir de um MBO à Pararede, a SOFTLMITS avança agora com uma nova marca que pretende integrar as diferentes identidades que o grupo foi interiorizando através de aquisições. A empresa liderada por Paulo Ramos tem feito uma série de aquisições, as duas últimas anunciadas ainda hoje.

BOND - Building on Network Dynamics é o nome escolhido como nova marca que junta o ecossistema de empresas em que foram integradas em 2010 a ACTIS e a Agille, e em 2011 a Best for Business e a Inforflow. O Grupo conseguiu em 2010 crescer 100% e chegar aos 10 milhões de euros de volume de negócios, mas quer continuar a crescer em 2011 em termos orgânicos e também por aquisições.

"Quisemos encontrar uma 'cola' para o ecossistema de empresas que criámos", explicou aos jornalistas Paulo Ramos, CEO da empresa, admitindo que dentro do novo nome cabe também a integração das futuras aquisições que a empresa tem em vista.

O projecto de mudança de marca começou a ser preparado em 2010 quando a SOFTLIMITS iniciou as aquisições em áreas estratégicas que vieram reforçar o seu portfólio, competências e o "footprint" no mercado.

Para 2011 os objectivos continuam a ser ambiciosos, apesar da actual conjuntura económica. Paulo Ramos adianta que a empresa quer crescer organicamente para os 12 milhões de euros de volume de negócios, mas tem em vista aquisições que permitirão chegar aos 20 milhões.

A empresa está a analisar "meia dúzia de dossiers" de empresas que podem vir a ser adquiridas, e Sérgio Pena Dias, CFO da BOND, adianta que estas integrações podem ser feitas em cash ou cash and equity, mas que a ideia é fazer operações de dimensão média.

"Temos a preocupação de comprar negócios que estão em mercados sustentados de crescimento acelerado e que aumentem a nossa presença, mas não colocando a estrutura de capitais da empresa em stress", complementa Paulo Ramos sem querer adiantar nomes.

O mercado internacional pode ser um dos alvos destas novas aquisições planeadas, já que, como afirma Miguel Filipe, CTO da empresa, a BOND pretende em 2011 fazer crescer o peso do seu negócio além-fronteiras para os 17 a 18%.