O número de assinantes de serviços Push to Talk e Push to Talk Over Cellular nos Estados Unidos deverá passar de 16,8 milhões em 2004, para 33,6 milhões em 2009 diminuindo o ritmo de novos aderentes, mas mantendo um percurso de crescimento regular.



De acordo com dados da In-Stat este mercado deverá beneficiar da expansão do serviço entre os clientes empresariais e de uma progressão mais lenta no mercado de consumo, especialmente junto dos jovens. O crescimento previsto para os próximos cinco anos será no entanto condicionado por questões tecnológicas e de interoperabilidade, diz o estudo que prevê uma expansão mais rápida do Push to Talk nos mercados fora dos Estados Unidos.



A In-Stat prevê ainda que o serviço se transforme numa commodity, que os operadores móveis poderão oferecer aos seus clientes com uma tarifa adicional, antevendo ainda uma descida no nível de receitas para os próximos anos.



Nos Estados Unidos a subscrição de um serviço Push To Talk custa em média 4,80 dólares, já que é disponibilizado como um serviço premium. Metade dos inquiridos pela In-Stat consideravam positivo que o serviço fosse inserido no pacote de subscrição standard.



O Push To Talk é uma funcionalidade disponível em equipamentos móveis que dispõem de uma tecla própria que permite a comunicação directa entre dois ou mais utilizadores, à semelhança de um walkie talkie.



O sistema avançou primeiro nos Estados Unidos onde alguns operadores mantêm redes dedicadas a este tipo de comunicação. Na Europa existem várias experiências piloto, que integram o serviço em equipamentos móveis com a tradicional função de voz. Operadoras como a Orange avançaram já com ofertas comerciais dirigidas sobretudo a empresas. Em Portugal as três operadoras mantêm experiências piloto.



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