Foi num relatório de contas para o terceiro trimestre do ano que a Tesla anunciou os primeiros lucros dos últimos três anos de atividade. Suportado em receitas superiores a 2.300 milhões de dólares, mais 400 milhões do que as previsões iniciais dos analistas, Elon Musk já fez saber que o quarto e último trimestre do ano pode ser igualmente simpático para a empresa. Após o comunicado, as ações da empresa dispararam quase 5% na bolsa nova-iorquina.
Entre os últimos meses de julho e setembro, a fabricante automóvel conseguiu assegurar lucros recorde superiores a 20 milhões de euros. Desde a fundação da empresa, esta é apenas a segunda vez em que não se registam prejuízos num trimestre.
O valor não é, no entanto, suficiente para inverter a tendência anual. Se alargarmos a análise aos últimos nove meses do seu ano fiscal, a Tesla já regista um prejuízo de 507,5 milhões de euros num volume de negócios que, de acordo com o The Wall Street Journal, já superou os 4.300 milhões só em 2016, mais 66,5% do que no mesmo período de 2015.
O CEO assinala ainda a redução dos custos com a produção como um factor essencial à melhoria destes resultados e aproveitou para anunciar que já não será "necessária qualquer injeção de capital para o lançamento do Model 3" que deverá chegar ao mercado no próximo ano.
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