Superando as estimativas dos analistas, a Portugal Telecom apresentou esta manhã resultados que revelam uma melhoria nos lucros da ordem dos 27,2 por cento, para os 670 milhões de euros. No período, a empresa obteve resultados operacionais de 4,5 mil milhões de euros, mais 5,7 por cento que no mesmo período do ano passado. O EDITDA também melhorou, 11,8 por cento, para 1,7 mil milhões de euros. A Vivo e a TMN deram os principais contributos positivos para a evolução do negócio.



No caso da Vivo o aumento da base de clientes e do ARPU permitiu um crescimento das receitas operacionais na ordem dos 13 por cento. Já no que se refere à TMN o crescimento do número de clientes e de aderentes aos serviços de banda larga móvel permitiram à operadora aumentar receitas operacionais em 1,9 por cento e manter a relevância nos bons resultados do grupo, como já tinha acontecido no trimestre anterior.



Em comunicado, a PT detalha que a TMN obteve entre Janeiro e Setembro receitas operacionais de 1,1 mil milhões de euros, mais 1,3 por cento que no período homólogo. No que se refere aos clientes, os números anunciados apontam para cerca de 6 milhões de subscritores, mais 9,3 por cento que no ano passado, num total de 181 mil novos clientes. De sublinhar que o valor representa um crescimento superior a 60 por cento no volume de clientes angariados no período.



As receitas da rede fixa mantêm-se em queda, reflectindo o impacto da contínua perda de linhas e da pressão de preços no retalho. Nestes primeiros nove meses do ano caíram 5,7 por cento para 1,47 mil milhões de euros. Nos primeiros nove meses do ano a PT perdeu 283 mil clientes na rede fixa. No ADSL ganhou 83 mil novos clientes, numa subida de 12,6 por cento.



Em termos globais a PT aponta um efeito negativo da redução nas tarifas de terminação móvel de 19,6 milhões de euros nas suas receitas, sentido sobretudo na TMN que até Setembro deixou de facturar 14,2 milhões de euros graças a esta revisão.



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