A internet e a darknet são utilizadas particularmente em Portugal no tráfico de armas de fogo. A conclusão consta do Estudo Global do Tráfico de Armas 2020, do Gabinete das Nações Unidas Contra a Droga e o Crime, com o nosso país a estar em destaque pelas piores razões neste caso.

De acordo com o documento, os traficantes querem reduzir o seu envolvimento físico na “estratégia”, podendo ser visto como menos arriscado. A utilização da darknet e da internet foi “particularmente” registada em Portugal, sendo detetadas transações ilegais originárias da UE e realizadas através deste método.

O relatório destaca ainda países como Eslováquia, Espanha e Líbia. Por outro lado, as autoridades lituanas indicaram ter recebido comunicações decorrentes de investigações estrangeiras sobre cidadãos lituanos suspeitos de adquirirem armas de fogo ilegalmente na Internet.

Com estes e outros resultados a surgirem com bases em inquéritos a 81 países entre 2016 e 2017, e com base noutras fontes, o relatório diz que é preciso ser feito mais. Apesar de reconhecer que os países e a comunidade internacional aumentaram os seus esforços para recolher evidência baseada em informações sobre o tema “é preciso fornecer uma imagem completa e parar os fluxos de tráfico de armas”, pode ler-se no documento.

Nos 81 países inquiridos foram apreendidas 550.000 armas de fogo entre 2016 e 2017, com Portugal a bater o recorde de confisco de armas na Europa durante operações contra tráficos de drogas. Foram 668 unidades entre 2016 e 2017. Depois de Portugal, surgem Espanha e Albânia.

De notar que o primeiro centro português de certificação de armas vai abrir em junho de 2021, em Viana do Castelo. O investimento de 2,5 milhões de euros, foi anunciado em julho deste ano e pretende apoiar a PSP no combate ao tráfico de armas em Portugal.

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