No segundo trimestre do ano passado, a Uber havia registado prejuízos a rondar os 1,1 mil milhões de dólares, valor diminuído no período homólogo deste ano para 891 milhões de dólares. Houve uma melhoria de 16% face a 2017, devido aos lucros registados nos primeiros três meses do ano de 2,5 mil milhões de dólares, com a venda de algumas estruturas.

Segundo a Bloomberg, as receitas líquidas, que excluem os pagamentos aos motoristas, aumentaram 63% no segundo trimestre, atingindo 2,8 mil milhões de dólares, em comparação ao ano anterior. De salientar que o presidente executivo, Dara Khosrowshahi, fez diversos investimentos para alargar a oferta de serviços, tais como a Uber Eats, que representa atualmente mais de 10% da faturação. Nos últimos meses, adquiriu uma startup de aluguer de bicicletas elétricas, para criar negócio para enfrentar o rival Lyft.

Além disso, tem investido entre 125 a 200 milhões de dólares por trimestre na investigação e desenvolvimento de automóveis autónomos, o que já levou diversos acionistas a manifestarem vontade de vender o departamento. Até porque a empresa está a ultimar a sua entrada na bolsa na segunda metade de 2019.