A Comissão Europeia (CE) colocou os governos de sete Estados-membros sob investigação para determinar se os mesmos têm favorecido a fabricante de processadores Intel nos seus concursos públicos para aquisição de computadores. Bruxelas acredita que estes sete países violaram a lei europeia ao exigir a utilização obrigatória de material informático deste fornecedor.



Mediante as leis da União Europeia, as agências governamentais são livres de especificar os padrões que requerem para os seus sistemas informáticos quando existe um concurso público, mas o detalhe - que, por exemplo, pode ir ao ponto de especificar velocidades de processamento - não permite que se exclua a concorrência, nomeando um determinado fornecedor em particular, explicou Jonathan Todd, porta-voz da Comissão Europeia, citado por várias agências internacionais de notícias.



Segundo a informação veiculada, o executivo europeu já requereu informação sobre os processos de aquisição junto dos governos da Alemanha e da Itália, que terão de responder no prazo de dois meses, estando a ponderar procedimento idêntico para a Áustria, França, Holanda, Bélgica e Finlândia.



Embora tenha estado incluída no grupo dos países visados pelas investigações da CE, a Suécia acabou por resolver o diferendo com a recente publicação de um aviso às suas agências governamentais acerca das regras europeias para os concursos públicos de aquisição de equipamentos. "Gostávamos que os outros Estados-membros tomassem decisão semelhante", indicou o porta-voz da Comissão.



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