Foi hoje apresentada a Global Network Services Security Division da Unisys para actuar no mercado ibérico abrangendo áreas como as telecomunicações, banca, seguros e o sector público. Esta nova unidade representa um investimento da parte desta empresa de 860 mil euros em recursos humanos, ferramentas de suporte aos negócios e parcerias estratégicas com empresas tecnológicas que apresentem competências na área da segurança.



Apesar do sector de eBusiness não estar a crescer com foi previsto numa primeira análise, o factor segurança alcança agora uma importância que não se sentia até recentemente. Hoje, Roberto Espina, Network and Security Consultancy Manager da Unisys, salientou durante a apresentação que o grande problema do eBusiness neste momento é a confiança pelo que na maior parte dos casos apenas as grandes marcas com nome reconhecido no mercado conseguem vingar.



Segundo um estudo do Computer Security Institute e do FBI durante o ano de 2001 a percentagem de falhas de segurança detectadas foram de 91 por cento, mais 21 por cento que em 2000 e 64 por cento das empresas sofreram perdas financeiras. Quanto aos ataques através da Internet subiram de 59 por cento em 2000 para 70 por cento no ano passado. Em relação à percentagem de utilização abusiva da Net por parte de funcionários, esta aumentou de 79 por cento para 91 por cento, percentagem igual à de ataques de vírus em 2001.



Entre os vários aspectos focados os responsáveis da Unisys chamaram a atenção para o facto de a segurança ter deixado de ser um problema de um determinado departamento e ter passado a ser uma questão que deverá preocupar todos os funcionários.



Quanto a tendências de segurança sentiu-se de 2000 para 2001 um aumento de 78 por cento para 95 por cento na utilização de firewalls, seguida pela detecção de intrusos no sistema que subiu de 50 por cento para 61 por cento e da identificação digital que passou de 36 por cento para 42 por cento.



Por seu lado Rui Baião, country manager da Unisys Portugal, destacou que actualmente com as novas tecnologias – PDAs, telemóveis e televisão interactiva – para além do PC é desenvolver cada modelo de segurança a pensar nos vários modos de acessos à partilha de informação.



Uma das metodologias utilizadas por esta empresa é a UniSIM, que comporta quatro fases – análise, desenho, implementação e gestão da solução – e a partir das quais foram criadas outras áreas de competência de modo a enfrentar os problemas de segurança nas comunicações, sistemas, aplicações, organização, segurança em ambiente Unix e Microsoft, redes privadas virtuais, conteúdos, pagamentos electrónicos, entre outros.



Entre os modelos de segurança resultantes desta metodologia salienta-se a protecção de ambientes Web, identificação biométrica para combater a fraude, tratamento de bases de dados para identificação de padrões criminais, segurança nos processos B2B e B2C, vigilância e controlo de acessos a instalações.




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