A universidade norte-americana de Boston apresentou uma queixa formal contra a Apple na qual acusa a tecnológica norte-americana de fazer um uso indevido e sem compensação monetária de uma patente registada por um professor do estabelecimento de ensino durante a década de 1990.

Os responsáveis da universidade querem que o iPhone 5, os iPad e os MacBook Air parem de ser vendidos por usarem alegadamente um componente que viola a patente registada pelo docente. Em causa está o uso de um semicondutor de nitreto de gálio nos equipamentos.

Ao The Huffington Post o estabelecimento de ensino escusou-se a mais comentários e revelou que a queixa explica toda a situação. A universidade de Boston diz que está a ser lesada de forma irreparável, apesar de não ter revelado nenhum valor que pretende receber em caso de compensação.

Segundo o mesmo meio de comunicação, a Universidade de Boston pondera avançar com a mesma acusação contra a Amazon e a Samsung.

Por norma os casos de litigação por causa de patentes tecnológicas envolvem as grandes multinacionais. A Apple e a Samsung têm protagonizado os casos mais recorrentes e "dramáticos", mas também a Google, a Microsoft e a Nokia resolveram ou têm por resolver situações jurídicas relacionadas com a propriedade intelectual.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico