As principais fabricantes de smartphones venderam 347,4 milhões de unidades durante o primeiro trimestre de 2017. O valor, face aos primeiros três meses do ano passado, representa um crescimento de 4,3%.

No topo do ranking, como de costume, continuam Samsung e Apple, por esta ordem. Ambas as empresas perderam quota de mercado face ao período homólogo, ao passo que as restantes três que fecham o top cinco - Huawei, Oppo e Vivo - beneficiaram de um aumento.

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Apesar da aproximação às marcas chinesas, a Samsung continua, no entanto, a ser a marca que mais equipamentos móveis vende. Entre janeiro e março, a tecnológica remeteu mais de 79,2 milhões de unidades para as lojas, quase 30 milhões a mais do que a concorrente norte-americana, a Apple, que se ficou pelos 51,6 milhões.

Os principais responsáveis por estes números da empresa sul-coreana, avança a IDC, foram os sucessivos descontos aplicados ao Galaxy S7 e S7 Edge, a linha A e os modelos da linha J que se destacaram principalmente nos mercados emergentes.

O trio de fabricantes chinesas, que há já vários trimestres marcam presença nesta lista, continuam a aproveitar as deixas das (ainda) líderes do segmento. Neste último relatório, escreve a analista de mercado, a Huawei surge com mais 1,4% de quota, a Oppo com mais 1,5% e a Vivo com mais 0,8% do que em dezembro de 2016, estreitando novamente o fosso que separa estas marcas dos primeiros lugares do topo.

"Apesar de estarmos a assistir ao lançamento de vários smartphones premium topo de gama, estamos à espera que a maior fatia do crescimento neste segmento se deva à prestação de modelos mais acessíveis numa variedade de mercados", disse, em comunicado, o diretor de investigação da IDC, Anthony Scarsella. "Mesmo com a toda a popularidade e o hype que os media têm criado em torno dos modelos premium, continuamos a testemunhar uma transformação no portfólio de muitas empresas que se focam cada vez mais em desenvolver telefones acessíveis com um design de topo. As fabricantes começaram a implementar uma linguagem única de design premium nos seus modelos [...] e isso faz desvanecer parte das linhas que separam as gamas mais altas das mais baixas ".