António Costa Silva falava no Hub Criativo do Beato, numa conferência de imprensa conjunta com o cofundador da Web Summit, Paddy Cosgrave, a propósito do evento que arranca já no início de novembro em Lisboa.

"Os números que estamos à espera" são de "mais de 70.000" participantes, "mais de 2.600 startups e empresas, mais de 1.000 investidores", referiu o governante.

De acordo com a Web Summit, aquela que é considerada a maior cimeira tecnológica a nível mundial, esgotou os bilhetes mais cedo do nunca, espera mais de 70.000 participantes, 2.630 startups e empresas, 1.120 investidores e terá 1.040 oradores a viajar para Lisboa.

Os dados da edição deste ano "confirmam os níveis" de participação pré-pandemia, afirmou o ministro, salientando que o evento "será bem sucedido".

Na sua intervenção, António Costa Silva salientou que em 2015 as tecnológicas representavam 1% do Produto Interno Bruto (PIB). Atualmente, o valor das tecnológicas corresponde a 18% do PIB, cerca de 40 mil milhões de euros.

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"Em 2016 quando decidimos mudar o Web Summit para Lisboa todas as pessoas perguntavam 'porquê Lisboa' [ ...] Lisboa não era vista em 2016 como uma cidade de startups, tudo mudou, está mais intenso", explica Paddy Cosgrave, CEO da Web Summit, que detalha que "em 2019 pensei que Lisboa não conseguia ficar mais 'hotter' mas isso aconteceu, tornou-se o 'sexyest place' no mundo, com uma grande transformação, e a marca de Portugal nunca esteve melhor".

Relativamente ao espaço da FIL, que se espera há algum tempo que seja alargado para receber mais participantes, Paddy Cosgrave disse que neste momento está "focado nesta época", utilizando um jargão desportivo. Questionado sobre o mesmo assunto, o ministro da Economia afirmou: "Estamos a trabalhar nisso" para dar uma resposta.