O crescimento meteórico da Xiaomi pode traduzir-se em números: o objetivo da fabricante chinesa era alcançar os 100 milhões de smartphones vendidos em um ano, mas bastaram 10 meses para registar essa marca. Isto significa um crescimento de 43% face ao mesmo período do ano passado, tendo lançado 70 milhões de smartphones durante os primeiros 10 meses.

Ainda que os números de vendas sejam surpreendentes, estes contrastam com uma performance não tão feliz das suas ações, que desde a sua estreia em Hong Kong em junho, baixaram 30%.

Segundo avança a publicação South China Morning Post, no segundo trimestre, a Xiaomi estabeleceu um crescimento na distribuição de equipamentos em 49% (31,9 milhões de unidades), contrastando com o decréscimo de 1,8% na distribuição global de smartphones. Em relação a vendas, que incluem não só smartphones como também outros dispositivos eletrónicos, houve um crescimento de 68,3%, para um valor de 6,5 mil milhões de dólares.

Este crescimento permitiu à Xiaomi fortificar o quarto lugar de distribuição global, atrás da Samsung, Huawei e Apple. A Oppo segue em quinto lugar entre os gigantes da tecnologia mobile. Com um mercado chinês saturado, a Xiaomi tem feito esforços para se expandir para o ocidente, tendo-se tornado líder de vendas na Índia, durante os últimos trimestres, que é considerado o segundo maior mercado de smartphones do mundo. No que diz respeito à Europa, a marca está a abrir novas lojas e a expandir a sua presença online.