A ação centra-se numa política implementada pela companhia desde 2011, quando passou a aceder ao conteúdo dos emails trocados entre utilizadores de outras plataformas de correio eletrónico e subscritores do Yahoo Mail.
Os queixosos não são clientes do serviço de email, mas os utilizadores que com estes trocaram mensagens e que, sem dar autorização para isso se viram sujeitos às regras da empresa.
Argumentam os promotores da ação que a Yahoo copiava a informação dos seus emails para analisar palavras-chave e anexos e criar publicidade direcionada para os seus clientes, uma atividade com um peso determinante nas receitas da empresa. Só no ano passado valeu 79% das receitas.
A ação judicial já foi autorizada por um juiz, que dá luz verdade ao processo depois de identificar indícios de violação dos direitos de privacidade dos utilizadores. Quem se juntar luta por uma indemnização e pede o bloqueio do sistema de interceção de informação.
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