
Basta lembrar o caso do videoclipe da música Gangnam Style do cantor sul-coreano Psy, um vídeo que, a 21 de dezembro de 2012, tornava-se no primeiro a ultrapassar as mil milhões de visualizações. Este é apenas um dos muitos exemplos de vídeos virais que o YouTube contém, mas nem assim o serviço de vídeos da Google é rentável.
Esta é a imagem revelada pelo The Wall Street Journal, referindo que mesmo com imensos vídeos de sucesso e mil milhões de utilizadores por mês, a plataforma online não consegue gerar lucro. O serviço atingiu 4 mil milhões de dólares em receitas em 2014, um crescimento considerável face aos 3 mil milhões de dólares de 2013, mas ainda assim é insuficiente.
O WSJ refere ainda que apesar de as receitas do YouTube representarem 6% da faturação da gigante de tecnologia, os custos com os conteúdos e os equipamentos são elevados e não permitem que o serviço seja rentável.
A questão está também relacionada com o facto de os utilizadores acederem ao YouTube através de links externos, ao invés de visitarem diretamente a homepage da plataforma, já que, desta forma, a tecnológica de Mountain View conseguiria gerar algum dinheiro através de publicidade.
Outro problema está ainda no fraco alcance do serviço em integração com outras plataformas, algo que torna o YouTube um pouco menos apelativo aos olhos dos anunciantes. E é aí que o Facebook tem vindo a ganhar terreno - tanto na publicidade, onde gerou mais de 12 mil milhões de dólares, como ao nível da distribuição de vídeos.
Para tornar o YouTube rentável, a Google aposta no serviço de subscrição Music Key e em anúncios específicos relacionados com pesquisas que os utilizadores tenham feito anteriormente.
Outra das apostas está relacionada com o investimento em produções originais que sejam visualizadas por outro tipo de audiência. Noutro caso, Felix "PewDiePie" Kjellberg é a estrela do Youtube com 35 milhões de subscritores. Mas também nos videojogos o YouTube está a perder algum fulgor já que o Twitch tem crescido em número de utilizadores e no consumo de vídeos.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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