No balanço sobre o ano que passou, marcado sobretudo pela OPA à PT e o recente spin off da PT Multimédia, os operadores mostram o seu optimismo mas também dúvidas que ainda se levantam no sector e a necessidade de uma regulação com regras claras, temas que têm sido por demais repisados no Congresso da APDC.

No mesmo tom, Henrique Granadeiro, presidente da PT, realça que o spin off da PT Multimédia foi uma decisão do mercado, por 99% dos votos dos accionistas. “Foi uma operação do mercado que transformou o mercado”, afirma.

O presidente da PT deixa porém um alerta ao regulador, afirmando que “Os reguladores devem de uma vez por todas terminar com estas suspeições inaceitáveis levantadas sobre este acto do mercado”, lembrando que estas suspeições que já foram levantadas por várias vezes “têm impacto no futuro que ai vem”.

A questão da regulação é destacada por Henrique Grandeiro que lembra que “o sector mudou, o mundo mudou, mas o operador acha que ‘não aqui’”, numa analogia com a história de um filme.

Tal como outros responsáveis da PT já tinham referido por várias vezes durante o Congresso, Henrique Granadeiro diz que “O sector nos termos em que está esgotou a sua capacidade. Se não entrarmos definitivamente nas redes de nova geração (NGN) estamos condenados a ficar na segunda divisão europeia. E a Europa enquanto mantiver esta paralisia regulatória está condenada a ficar na segunda divisão face a países como os Estados Unidos e Japão”.




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