
Depois de duas décadas de construção, o substituto do telescópio espacial Hubble está concluído. Batizado com o nome de James Webb, o aparelho deverá estar pronto para entrar na órbita terrestre em outubro de 2018. Até lá, segue-se uma série de testes.
"Hoje celebramos o facto do nosso telescópio estar finalizado e estamos prestes a provar que funciona", disse o astrofísico responsável pelo projeto, John Mather, em conferência de imprensa.
O James Webb é resultado do trabalho da NASA, da Agência Espacial Europeia e da Agência Espacial Canadiana que colaboraram durante mais de 20 anos na arquitetura e construção do telescópio, erguendo um aparelho maior e mais poderoso do que o próprio Hubble. A equipa espera agora que a tecnologia integrada no telescópio seja capaz de dar aos cientistas a possibilidade de avistar as primeiras galáxias originadas com o Big Bang e sinais de vida extraterrestre. Nestas missões, os 16 espelhos hexagonais de berilo que foram integrados no telescópio serão responsáveis por captar sinais infravermelhos emitidos pelos quatro cantos do espaço sideral.
Antes de seguir para as alturas, o James Webb terá de ser bem sucedido nos testes a que vai ser submetido. Numa primeira fase, o telescópio vai ser sacudido a altas velocidades e resistir a 150 decibéis de som para simular o ambiente de lançamento que terá de enfrentar em 2018. Os espelhos serão levados ao Johnson Space Center, em Houston, para alguns testes criogénicos e posteriormente será acoplado um escudo para proteger os seus componentes do Sol. A prestação do aparelho é essencial uma vez que, ao contrário do Hubble, este telescópio não vai permitir a visita de astronautas assim que for lançado, ou seja, reparações espaciais estão fora de questão. Porquê? Porque o telescópio vai "estacionar" a 1,5 milhões de quilómetros do planeta Terra.
Pela data do lançamento, é expectável que todo o projeto tenha custado cerca de 10 mil milhões de dólares.
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