
O responsável da entidade reguladora para o mercado das telecomunicações apontou, durante o painel do 26º Congresso da APDC sobre Regulação, que até agora na história da democracia europeia a harmonização das regras tem sido feita em função do princípio da eficiência. “Já o caso do roaming é uma coisa…”, exclamou.
“Não estou a ver o que é que a Comissão Europeia anda a fazer no caso do roaming e o que é que se ganha em matéria de eficiência a nível europeu”.
João Confraria sublinhou que, do contacto com as operadoras, se percebe que estamos perante uma situação em que as mudanças resultam numa ineficiência a nível nacional, sendo que não é evidente que exista um ganho a nível europeu.
“As receitais incrementais que resultam desta situação são inferiores aos custos incrementais que são impostos às empresas e isto é ineficiente em qualquer parte do mundo”.
O membro do conselho de administração considera por isso que a proposta de Bruxelas é um “elemento perturbador (…) uma ‘ave rara’ no quadro da construção europeia que consiste em forçar a harmonização por amor a um princípio político”, uma situação que classifica de “estranha” por não se verificar noutras matérias económicas, rematou.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Julien Roux desafia a gravidade a 4.823 metros de altitude numa linha suspensa entre dois balões -
App do dia
Faça guias personalizados para ouvir enquanto explora novos destinos com a Mapondo -
Site do dia
Quer ajudar a descobrir os segredos do Universo? Galaxy Zoo tem novas imagens do James Webb -
How to TEK
Está na altura de comprar um novo portátil? 5 sinais de alerta que não deve ignorar
Comentários