Até final do ano mais de 90% dos funcionários do Hospital Fernando da Fonseca, vulgarmente conhecido como Amadora-Sintra, estarão a utilizar o sistema de informação que tem vindo a ser implementado desde o final de 2010. O projeto está a permitir desmaterializar processos em todas as áreas e unidades de um dos maiores hospitais da região Lisboa, dirigido a uma população de 650 mil habitantes nos concelhos de Amadora e Sintra e que só no ano passado respondeu a 272.549 urgências e 35.883 internamentos.



Sem querer falar em números, Rui Gomes, diretor das Tecnologias e Informação do Fernando da Fonseca, explicou ao TeK que a digitalização de processos tem avançado de forma progressiva e a partir de pequenos projetos, para cobrir em breve todas as áreas do hospital.



Diminuir a circulação de papel, reduzir erros, aumentar a segurança e a eficiência são os ganhos normalmente apontados à digitalização de processos. No Fernando da Fonseca os argumentos também se aplicam, embora para a instituição não divulgue valores de investimento nem de poupanças, alcançadas ou em estimativa.



A Siemens é o parceiro tecnológico do hospital na implementação do novo sistema de informação. A plataforma é o Soarian, que também está implementada no Hospital da Luz, Centro Clínico da Amadora, Clínica Parque dos Poetas e em unidades do grupo Joaquim Chaves, com referiu ao TeK Jorge Sequeira, Country Business Unit Health Services da fabricante para o Sector Healthcare, à margem de uma conferência sobre TI na saúde que decorreu esta semana no Amadora-Sintra.



Uma das áreas fortes do grupo alemão a nível global, a saúde é também em Portugal um domínio no qual a Siemens tem apostado nos últimos anos. As primeiras soluções da empresa nesta área cobriam a gestão de arquivos e distribuição de imagem. Mais tarde a Siemens começou a fornecer soluções na área dos cuidados críticos e desde 2002 entrou na digitalização do processo clínico.



Sem conseguir apontar uma quota de mercado local para o grupo na área da saúde, por defender que a digitalização de processos tem avançado de forma heterogénea, Jorge Sequeira admite que na saúde o ritmo dos projetos também diminuiu com a crise, mas acrescenta que continua a existir investimento.



A Siemens está envolvida em dois: no Hospital Escola da Universidade Fernando Pessoa e no Hospital Pediátrico de Coimbra. O primeiro tem em vista a gestão do processo clínico, o segundo visa a criação de um repositório clínico eletrónico.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico




Cristina A. Ferreira

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