A Apritel anunciou ontem que irá realizar um estudo sobre as redes de nova geração a nível europeu. A iniciativa decorre em parceria com a Associação Europeia das Telecomunicações - ECTA e faz parte de uma acção europeia que tem como objectivo apurar qual o melhor enquadramento regulatório para a implementação das redes de fibra óptica até à casa dos consumidores.
No caso da Apritel, o estudo focar-se-á no mercado português e será apresentado em data ainda a anunciar.
Luís Reis, presidente da Associação de Operadores de Telecomunicações, assume que as RNG são "um tema estrutural para o desenvolvimento das comunicações electrónicas em Portugal e na Europa nos próximos anos", devendo por isso mobilizar o país e merecer o esforço de todos os intervenientes relevantes no sector, desde o regulador os operadores, passando ainda pelo Governo e poder local.
A Apritel anunciou ainda a realização de um estudo que tem como objectivo comparar a satisfação dos portugueses, face aos europeus, no que se refere aos serviços de telecomunicações que utilizam. Esta análise teve uma primeira edição no ano passado e volta a repetir-se em 2008 com a avaliação das opiniões dos utilizadores da Alemanha, Dinamarca, Espanha, França, Grécia, Holanda, Itália, Reino Unido e, como foi referido, Portugal.
Ainda para este ano, a associação pretende ainda lutar contra a separação vertical da rede de cobre, promover o aumento da eficiência da Anacom através do incentivo a uma maior eficiência operacional e melhorar as condições associadas às ofertas grossistas existentes e desenvolver novas ofertas que sejam pertinentes para o mercado.
Quebrar o impasse no que se refere à Taxa Municipal de Direitos de Passagem e atingir "uma clarificação final sobre os contornos definitivos da taxa a aplicar bem como sobre os procedimentos relacionados com a sua cobrança", é outro dos objectivos da Apritel para este ano, assim como contribuir para a revisão do serviço universal de comunicações no sentido de equilibrar os benefícios sociais sem penalizar o utilizador de telecomunicações.
Prémio para o desenvolvimento das telecomunicações
Foi ontem anunciado pela associação o lançamento de um prémio que tem como meta fomentar o desenvolvimento do sector das telecomunicações em Portugal. Assim, a Apritel está decidida a impulsionar a criação de trabalhos que possam contribuir para o desenvolvimento do sector e a promover soluções de estímulo à concorrência.
O prémio da Apritel destina-se a todos os trabalhos "com dignidade académica" que se enquadrem nas áreas económicas, jurídico-regulatórias ou tecnológicas. O valor do prémio é de 10 mil euros para o vencedor e de mil euros para os cinco lugares seguintes.
O concurso está aberto à recepção de candidaturas e trabalhos de Maio a 15 de Setembro deste ano e destina-se a todos os cidadãos, excluindo-se os que façam parte da Direcção da Apritel, pertençam a prestadores de serviços para a Apritel ou façam parte do júri de avaliação do prémio.
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