
O número representa um crescimento de 15% face ao ano anterior, que é explicado no relatório oficial agora divulgado com o facto de o país ter organizado, nesse período, dois eventos de âmbito mundial: os jogos olímpicos e paralímpicos.
O documento também revela informação relativamente ao número de pedidos de informação que visaram o conteúdo de comunicações. Ao longo de todo o ano foram emitidos 3.372 mandados com solicitações deste género.
Outro dado curioso é a referência a erros na identificação e detenção de suspeitos identificados com base na análise dos dados recolhidos nestes processos de vigilância, sobretudo decorrentes da análise de informação sobre IPs e tráfego de Internet.
O relatório precisa que em cinco casos os erros conduziram à detenção ou acusação injustificada de seis cidadãos. Numa outra situação a análise desta informação levou à invasão de privacidade de um cidadão identificado indevidamente.
Já no que se refere aos dados analisados a partir de mandados judiciais que garantiram acesso ao conteúdo de comunicações, os erros identificados foram 55, o número mais elevado dos últimos cinco anos, como detalha o V3.
Os dados britânicos são revelados numa altura em que os programas de vigilância norte-americanos, como o PRISM, estão no centro da polémica pela alegada violação de direitos de privacidade e extensa colaboração das empresas de Internet e telecomunicações.
A polémica começou com a divulgação de informação classificada e de várias acusações por um ex-funcionário dos serviços de inteligência dos EUA, Eduward Snowden.
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