O acordo foi hoje anunciado, numa parceria entre o cabo submarino de fibra ótica de alta capacidade que liga diretamente a Europa à América do Sul, o EllaLink, e a plataforma de infraestrutura digital EXA Infrastructure. Segundo informação partilhada, através desta parceria, os clientes de ambas as empresas irão beneficiar da mais recente rota de dados direta de alta capacidade através do Atlântico, que se liga à rede europeia da EXA.

"A rota de 9.120 quilómetros permitirá que o tráfego de Internet contorne a América do Norte e proporcione um aumento de 50% no desempenho da rede entre os data centers localizados no Brasil, Portugal e Espanha", explica a empresa em comunicado. Uma vez implementado, os clientes da EllaLink passarão a beneficiar de conectividade ótica de e para Sines, em Portugal, graças à interligação direta com a rede pan-europeia da EXA.

"Até ao presente momento investimos 39 milhões de euros na rede em Portugal e Espanha e esta parceria irá dar-nos a possibilidade de nos conectarmos com a América do Sul, colmatando a lacuna de conectividade para empresas que operam nestas geografias em franco crescimento e com uma enorme necessidade de largura de banda”, sublinha Nick Collins, CCO da EXA Infrastructure.

EllaLink e a EXA estão também a colaborar no projeto Olisipo, um sistema único de cabo que liga os principais data centers e todos as estações de amarração de cabos em Portugal. As empresas afirma que este projeto irá reforçar a conectividade e melhorar a infraestrutura de rede em Portugal, que está a emergir como outro importante hub digital no sul da Europa.

Ellalink

O EllaLink foi inaugurado em 2021 durante a presidência portuguesa do Conselho da UE e é a primeira ligação direta de alta velocidade por cabo submarino entre a Europa e a América do Sul. O projeto de construção do cabo submarino de transmissão de dados foi aprovado em 2019 e vem trazer uma capacidade de 100 Tb de transmissão de dados e ligação a 6 datacenters.

Segundo um estudo da Copenhagen Economics, encomendado pela Google, os cabos submarinos EllaLink e Equiano, este segundo financiado pela Google, podem render até 500 milhões de euros por ano no PIB português. A gigante tecnológica afirma que os cabos terão um impacto nas melhorias da infraestrutura digital, quando estes estiverem operacionais, daqui a cerca de um ano.

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