
Em Junho do ano passado a Wit Software anunciava a abertura de um centro de desenvolvimento de software no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto. Uma estrutura que nasceu de uma parceria estabelecida com a instituição, que ajuda a "alimentar" a estrutura com recursos humanos qualificados.
Luís Moura e Silva, CEO da empresa, falou com o TeK e explicou que o projecto está a evoluir muito bem. "Existem recursos de muita qualidade no Porto e contamos crescer até 25 engenheiros até final de 2010".
Outro sinal positivo no balanço dos primeiros dez meses de actividade do centro é o facto da empresa estar já a planear uma mudança de instalações "para sustentar o crescimento" da equipa residente no Porto, sobretudo vocacionada para o desenvolvimento de software para televisão, como explica Luis Moura e Silva.
As utilities, os operadores de telecomunicações móveis, os operadores de televisão e a banca são os principais clientes da software house sedeada em Coimbra, mas com uma presença que se estende para além do mercado nacional. No ano passado 65 por cento da facturação realizada pela empresa foi conseguida no mercado internacional.
Este ano a aposta em mercados externos continua, sendo que a primeira prioridade é o mercado europeu, seguido do mercado norte-americano - através da subsidiária da empresa na Califórnia - e do mercado emergente do Médio Oriente.
Entre as ofertas da Wit com chegada mais recente ao mercado está uma solução de conversação automática para contact centers com recurso a tecnologias de linguagem natural, que a empresa apresentou na última edição do Mobile World Congress em Barcelona, em parceria com outra empresa de Coimbra, a ReusableIT.
A Wit também marcou posição quando conseguiu a primeira certificação da Apple para uma aplicação de recepção e envio de mensagens multimédia para o iPhone. O telefone da Apple tem aliás merecido uma forte aposta da empresa de Coimbra que mantém um centro de competências especializado na concepção de tecnologia para o equipamento.
Num projecto nacional a empresa explorou recentemente esse know-how ao desenvolver a aplicação móvel para o renovado ActivoBank do Millenniumbcp. A aplicação optimizada para iPhone (mas disponível também para outras plataformas móveis) permite várias operações bancárias - como o pagamento de facturas, transferências, consultas, carregamentos, entre outras - e inova ao permitir também que o utilizador associe o NIB ou número de contas de destinatários frequentes aos contactos do telemóvel.
A oferta de aplicações móveis tem crescido de forma significativa e a Wit quer assegurar uma posição neste campo. Luis Moura e Silva admite que o "mercado é muito competitivo a nível mundial e com uma dinâmica que não nos deixa "dormir". Conquistar uma posição a partir de Portugal tem vantagens e desvantagens. A desvantagem será a "distância da Europa e o facto do país ter uma imagem negativa lá fora". As maiores vantagens são a possibilidade de tirar partido de "engenheiros de software com qualidade e com enorme flexibilidade" e de um mercado que "em si tem também uma enorme apetência para a adopção de novas tecnologias".
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Microsoft: 50 anos de história e os marcos da empresa que redefiniu o software na computação pessoal -
App do dia
Pondlife é um jogo relaxante que ensina mais sobre os peixes e animais marinhos -
Site do dia
Aprenda acordes de guitarra gratuitamente através do FretMap -
How to TEK
Instagram muda layout e substitui quadrados por retângulos nos perfis. Como se adaptar ao novo formato?
Comentários