O Clix lança hoje uma nova oferta de acesso à Internet via ADSL com uma largura de banda de 16 megabits. A nova oferta, que configura a maior largura de banda disponível para o mercado residencial, será comunicada através de uma campanha televisiva que pretende assinalar o regresso desta unidade da SonaeCom aos investimentos na banda larga.



Em conferência de imprensa, Pedro Pina, director geral do Clix, frisou que após dois anos a reorientar a oferta, procurando alternativas à PT, o Clix está preparado para "voltar ao mercado e conquistar quota na banda larga". A empresa não avança contudo detalhes relativamente ao investimento no reposicionamento da marca, nem desvenda objectivos em termos de número de clientes.



A nova oferta está disponível para um número potencial de um milhão de clientes, abrangidos pelas 53 centrais desagregadas onde a operadora decidiu avançar com o serviço. Até final do ano a empresa prevê estender o serviço a 70 por cento da população, caso consiga cumprir o plano de ocupação de 130 centrais desagregadas, estabelecido internamente.



O Clix 16 MB terá uma mensalidade de 89,5 euros e inclui 80 gigas de tráfego. Ultrapassado este limite cada 100 kbps de tráfego terão um custo adicional de 0,0015 euros. A activação do serviço tem um custo de 25 euros, sendo gratuita para os clientes que não necessitem de modem.



Recorde-se que no ano passo o Clix tinha já avançado com três ofertas de banda larga, baseadas em infra-estrutura própria (2,4 e 8 MB), que a empresa garante terem registaram uma "procura acima das expectativas" embora não detalhe quantos clientes angariou desde essa altura.



Tanto nas ofertas lançadas ao longo do ano passado, como na nova oferta de 16 megas estão disponíveis pacotes integrados de voz e dados que permitem ao cliente contratualizar a linha telefónica de suporte ao serviço. O serviço é prestado pela Novis que não cobra assinatura mensal e garante uma oferta tarifária idêntica à do incumbente.



Pedro Carlos, presidente da Novis e administrador da SonaeCom, adiantou no mesmo evento que nos últimos cinco anos o grupo investiu mais de 100 milhões de euros em infra-estruturas próprias, que resultaram na construção 3500 quilómetros de fibra. O mesmo responsável antecipou que a breve prazo serão anunciadas novas oferta de banda larga para o mercado empresarial.



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