A COLT Telecom quer crescer 30 por cento em 2006. Para alcançar este objectivo a empresa pretende suportar-se em dois grandes contratos já alinhados que deverão assegurar metade do crescimento previsto. Os negócios em questão envolvem o Banco Mais e o Millenniumbcp.



O primeiro contrato tem a duração de três anos e o segundo a duração de 10 anos e ambos cobrem negócios internacionais dos grupos. A par com estes negócios a filial do operador britânico aposta nos serviços de dados que já têm um peso de 57 por cento na facturação da empresa.



Em 2005 a empresa aumentou a facturação em 48 por cento com um crescimento de 60 por cento na facturação de dados, enquanto o EBITDA melhorou 17 por cento. Neste período o COLT investiu 13 milhões de euros, a maior parte na rede de fibra óptica que cresceu 110 quilómetros para atingir um total de 300 quilómetros.



Ao longo do ano passado a empresa avançou no Porto com a implementação de 50 quilómetros de fibra. Esta operação já contribuiu em 10 por cento para a facturação total da filial portuguesa em 2005, beneficiando de um crescimento de 200 por cento no volume de negócios gerado na região.



A COLT lançou também durante o segundo semestre do ano passado uma oferta para pequenas e médias empresas de voz e dados (COLT Total) que conta já com "algumas dezenas de clientes", referiu em conferência de imprensa Adelino Santos, director geral da operação portuguesa, que espera para este ano um peso de 20 por cento deste segmento na facturação da empresa.



O investimento nas centrais desagregadas é também segundo o responsável uma aposta a manter, embora para já com peso reduzido nos negócios da operação. Por enquanto a COLT está em 9 centrais desagregadas da zona de Lisboa, a partir das quais oferece serviço directo a clientes.



Já este trimestre a COLT melhorou a sua facturação em 7 por cento, face aos três meses anteriores e aumentou a facturação de dados em 10,2 por cento. Neste período a empresa investiu 1,3 milhões de euros.



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