
A União Europeia anunciou a entrada em vigor do programa Safer Internet no próximo dia 1 de Janeiro, pouco mais de três meses após a aprovação da iniciativa por parte do Parlamento Europeu.
No mesmo dia em que o inicio da medida - que está orçamentada em 55 milhões de euros - foi anunciado, Viviane Reding, comissária europeia para a Sociedade de Informação e Meios de Comunicação, salientou que é necessário resguardar os mais novos dos perigos que a Internet esconde, tornando a rede um espaço seguro e uma ferramenta de estudo.
Em simultâneo, a acompanhar o Safer Internet, a União Europeia, através do Eurobarometro, mostrou alguns dados que caracterizam o comportamento e tendências dos mais novos relativamente à Internet e novas tecnologias. Na análise, é possível verificar que as redes sociais, os blogs e os serviços de mensagens instantâneas são algumas das plataformas mais procuradas pelos jovens.
Enquanto 75 por cento dos jovens com idades entre os 6 e os 17 anos já acedem à Internet e 50 por cento das crianças com 10 anos têm telemóvel próprio, 60 por cento dos pais europeus preocupam-se com a possibilidade de os seus filhos virem a ser vitimas de manipulação psicológica ou abusos sexuais. Já 54 por cento temem que os seus filhos possam ser vítimas de bullying.
No que se refere à Internet, a análise mostra que 53,5 por cento dos jovens pertencentes à faixa etária 6-10 anos acede à Internet, assim como 80,8 por cento dos pertencentes à faixa 11-14 e 74,6 por cento dos que têm entre 15 e 17 anos. A maioria dos jovens efectua os acessos a partir do computador da escola ou em casa, no computador da família.
Segundo a UE, 50 por cento dos pais inquiridos mostram-se "bastante preocupados" com o tipo de informações que os filhos possam estar a partilhar na Internet e 64,6 por cento dos educadores teme que os mais novos possam ser confrontados com conteúdos inapropriados para a sua idade enquanto navegam online. Já o bullying perturba 56,8 por cento dos pais.
Contudo, e apesar de todas as preocupações, 57,6 por cento dos pais portugueses afirmam não ter qualquer software de monitorização ou controlo de acessos instalado nos computadores dos filhos e negam ainda o controlo ao telemóvel dos mais novos. Mais de 30 por cento afirmam ainda que nunca verificam os registos de mensagens instantâneas dos filhos. Em causa está a total confiança que depositam nos mais novos, dizem 56,1 por cento dos inquiridos.
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