O SAPO TEK já tinha pegado na calculadora e feito as contas sobre os preços a pagar pelas comunicações com a entrada da Digi no mercado português em comparação com as operadoras low cost, como o Amigo, Uso e Woo. A conclusão é que existem propostas a partir de 4 euros, diminuiu-se e até se eliminou fidelizações. O explicador explora os prós e contras das soluções mais baratas e os fatores que tem de ter em conta nos serviços.
A Deco Proteste também já analisou as ofertas do mercado, destacando que existem agora preços e ofertas para todas as carteiras. A defesa do consumidor analisou os preços dos tarifários com apenas internet fixa ou apenas internet móvel, concluindo que existem agora opções de tarifários mais baratos. A entrada da Digi no mercado nacional mexeu com as ofertas, seja do lado dos operadores low cost, como as principais marcas tradicionais, como a MEO, NOS e Vodafone.
A análise da Deco Proteste foca-se na internet fixa e móvel, listando os tarifários mais baratos, mediante as necessidades dos utilizadores. A internet fixa pode ser útil para utilizadores que passam meses sem utilizar a box de TV e que preferem aceder aos catálogos dos serviços de streaming como o Netflix ou Disney+. Salienta que antes da chegada da Digi, os consumidores teriam de pagar no mínimo 10 euros por mês para aceder a tráfego de 10 GB nas opções low cost, mas nos três grandes operadores, com o mesmo valor não conseguia mais de 5 GB de tráfego.
Neste caso, nas três operadoras, pouco mudou, aponta a Deco Proteste. Ter apenas internet em casa, com uma velocidade de 1 Gbps, terá de assinar por 24 meses e pagar entre 36 a 41 euros. Se optar pela Digi, a mesma velocidade de internet tem um custo de 10 euros para uma fidelização de três meses.
Numa análise à tabela de preços de todas as operadoras, a Digi é a que oferece o melhor valor para um tarifário de 1 Gbps de velocidade, sendo que garante velocidade igual tanto para download como upload, juntamente com a Amigo. Mas nesta última paga uma mensalidade de 15 euros contra os 10 euros da Digi. A oferta da MEO é a mais cara, sendo a mensalidade de 40,99 euros, a NOS tem um preço de 40,50 euros e a Vodafone 36,50 euros. A Nowo pede 30 euros e as restantes Uso e Woo 15 euros. Todas as low cost apenas obriga a três meses de fidelização.
Além do preço quase quatro vezes superior, as três grandes operadoras limitam o upload, em 400 Mbps no caso da MEO e Vodafone e 100 Mbps para a NOS. “É para esta velocidade que precisa de olhar para saber com que celeridade são carregados, por exemplo, imagens ou vídeos nas redes sociais”, refere a Deco Proteste.
Olhando para a internet móvel, a chegada da Digi também obrigou a algumas alterações gerais muito interessantes para os consumidores. Destaca que se consegue ter um tráfego mensal de 100 GB por 5 euros. Antes da chegada da Digi ao mercado nacional, um tarifário semelhante, oferecido pelas low costs, obrigava ao pagamento de pelo menos 10 euros para ter 10 GB de tráfego. Agora, além do valor baixo, quebraram-se as barreiras da fidelização.
Mas lembre-se que o preço não é tudo, como o SAPO TEK explicou anteriormente, é preciso avaliar a cobertura e a qualidade dos serviços prestados, para que não caia na frustração de não ter ligação à internet quando mais necessita.
A Amigo, Uzo e Woo suportam os seus serviços nas redes das operadoras principais, ou seja, a Vodafone, MEO e NOS (respetivamente) funcionando como MVNO (operadores virtuais) na rede móvel e na rede fixa, subcontratando a rede. Isto significa que onde há rede de uma destas operadoras há serviços, e nestes casos a cobertura do território é bastante extensa.
No caso da Digi, a operadora romena está ainda a instalar a sua rede móvel, já com uma cobertura garantida nos principais centros urbanos, mas ainda deficitária noutras áreas, como o SAPO TEK já comprovou e tem sido apontado por vários testes de utilizadores. Na rede fixa a cobertura é também ainda reduzida, já que a operadora começou a instalar fibra, mas não partilha as localizações. Neste caso, a Deco Proteste diz que a cobertura 5G da Digi está circunscrita às áreas urbanas, servindo cerca de 40% da população. Já para o 4G, a empresa afirma ter 93%. A Digi cobra 2 cêntimos por mensagens SMS para outras redes.
Olhando para as três operadoras pós-chegada da Digi, as ofertas da MEO e Vodafone são semelhantes, onde paga 20 euros mensais para 100 GB de dados móveis, 3.500 minutos de chamadas e 3.500 SMSs, mas com uma fidelização de 24 meses. Já a NOS, oferece 250 GB de dados móveis por 17,99 euros pelo mesmo período de fidelização.
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