Da área automóvel aos Media, passando pela Saúde e os Governos, a Ericsson estendeu o seu alcance a várias indústrias para lá das tradicionais telecomunicações e está apostada em oferecer soluções que possam ajudar cada uma das indústrias a resolver os novos problemas e a responder a consumidores cada vez mais exigentes, ligados e à procura de informação que ajude a tomar melhores decisões.

Rima Qureshi, Ericsson Chief Strategist, lembrou que a Ericsson já tem mais de 130 anos e que tem sabido adaptar-se às mudanças, explorando as oportunidades, e que está pronta para as necessidades dos 15 mil milhões de dispositivos que vão estar ligados à Internet em 2020. “Demorámos 100 anos para ligar o primeiro milhar de milhão de pessoas e lugares, mas o ritmo é muito mais rápido”, afirmou na abertura do evento “Tomorrow Transformed” que a empresa está a organizar em Estocolmo, na sua sede.

O vídeo que reproduzimos abaixo foi usado como exemplo do que está a ser feito pela Ericsson em várias partes do mundo, embora a empresa se escuse a apontar nomes e parcerias estabelecidas nas várias áreas.

Os exemplos das soluções desenvolvidas para as várias indústrias estão no centro da conferência, onde convivem as infraestruturas e plataformas desenvolvidas, mas também alguns projetos que ainda estão em beta e que podem em breve chegar aos utilizadores, como a nova plataforma de TV Media First, que deverá estar disponível em breve nos vários operadores de TV onde a Ericsson já está a trabalhar.

A importância das cidades no desenvolvimento económico e na inovação, funcionando como um centro de criatividade, esteve também em foco, até porque todos estamos a tornar-nos em “smart citizens”, recorrendo a toda a informação que está ao alcance dos dispositivos móveis para tomar melhores decisões.

Michaek Bjorn, responsável pelo ConsumerLabs, o centro de investigação de consumo da Ericsson, adiantou alguns dos dados de um relatório que só vai ser divulgado em novembro e que mostra os interesses dos utilizadores em informação fornecida pelas cidades, em dados sobre o trânsito, utilização de energia e qualidade da água.

“Temos cada vez mais informação que nos serve para tomarmos melhores decisões e isso faz com que as cidades sejam mais inteligentes, o que é uma transformação ‘bottom up’”, sublinha Michaek Bjorn.

E quem vai fornecer esta informação? O responsável do ConsumerLab acredita que serão as cidades e os fornecedores tradicionais de informação – como as utilities ou os serviços de educação – a fornecer estes dados, de forma pertinente e com confiança aos cidadãos. Um dos exemplos avançado foi a possibilidade dos pais saberem se os seus filhos, no infantário, almoçaram de forma correta, uma informação relevante mas que tem de garantir a privacidade.

As mudanças devem acontecer também nas próprias empresas para responderem às novas exigências e Mike Arauz da undercurrent, dedicou a sua apresentação a falar sobre a forma como as companhias deve ajustar os processos e métodos a um mundo em mudança exponencial e complexidade inexorável.

“Demorámos 100 anos a ligar o primeiro milhar de milhão à Internet, mas o Facebook só demorou 10m anos a chegar a esse número e o Android 8 anos a conseguir estar nos telemóveis de mil milhões de pessoas”, sublinhou.

Entre os exemplos de empresas que estão a tirar partido das mudanças em curso foram referidas a Uber e a Teesla, mas também a Google, a Amazon, a Waze e a Spotify.

Fátima Caçador

Nota da Redação: A jornalista viajou até Estocolmo a convite da Ericsson.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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