A segurança é uma preocupação natural para um evento desportivo da dimensão de um Europeu de Futebol e percebe-se que o seja ainda mais pelo facto de este ano se realizar em França, no “rescaldo” dos ataques terroristas ocorridos em Paris no ano passado.
É por isso que os organizadores do Euro 2016 têm vindo a anunciar uma série de medidas de segurança, não querendo correr riscos desnecessários, e que acabam de juntar mais umas premissas ao conjunto, relacionadas com um dos gadgets do momento: os drones.
Em primeiro lugar haverá restrições aéreas sobre todos os dez estádios onde acontecem os jogos, assim como nos locais de treino das 24 seleções, ao longo de todo torneio, entre 10 de junho e 10 de julho.
Além disso, foi pensada a implementação de algumas medidas anti objetos voadores não tripulados – e não autorizados.
“Temos notado uma proliferação generalizada do uso de drones na sociedade”, referiu Ziad Khoury, responsável pela segurança do evento, numa entrevista à Associated Press. “Por isso decidimos impor restrições aéreas em cada campo de treino e em cada estádio e, na maioria do estádios e para a maioria dos jogos, implementar medidas anti-drones bastante inovadoras”.
De acordo com o explicado, as medidas envolvem tecnologia que promete interferir na capacidade de voo ou até mesmo assumir o controlo dos gadgets não autorizados, quando sejam detetados.
Estão na mesa algumas hipóteses, como a possibilidade de usar métodos que interferem com os sinais GPS, assim como tecnologia de micro-ondas, mas a escolha dos sistemas realmente a adotar só será feita nos próximos dias, segundo o afirmado à Associated Press.
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