As regiões selaram o caso com a assinatura de um conjunto de acordos, que pressupõem a monitorização de práticas concorrenciais das empresas chinesas e europeias nos dois mercados. Ficam também asseguradas condições não discriminatórias de acesso das empresas europeias a standards relevantes, geridos pelos corpos de normalização chineses.
O caso que agora termina teve início em 2013, quando a Comissão Europeia começou a investigar suspeitas de ajudas abusivas do Governo chinês às suas empresas de telecomunicações, para que ganhassem quota no mercado europeu, vendendo produtos a preços abaixo do custo.
A investigação visou apurar se existiram ajudas estatais que permitissem às companhias chinesas concorrer de forma desleal com os fabricantes de soluções de rede e telecomunicações na Europa.
O encerramento do caso foi anunciado há alguns meses, mas só agora os acordos bilaterais entre as duas regiões foram finalizados, com a criação de um observatório para a atividade do mercado de telecomunicações e com a adoção de um conjunto de compromissos.
Empresas como a sueca Ericsson e a Alcatel-Lucent estão entre as mais visadas pela concorrência chinesa, de fabricantes como a Huawei.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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