
A Europa está a perder terreno na fibra ótica. O ritmo de desenvolvimento da tecnologia está a abrandar e isso vai acabar por comprometer objetivos. O alerta foi deixado hoje por Hartwig Tauber, director-geral Fibre to the Home Council Europe, que falava numa apresentação em Bruxelas.
Existem neste momento na Europa 5,5 milhões de utilizadores de serviços de fibra. Na Ásia-Pacifico serão 54,3 milhões e na América do Norte 9,7 milhões.
Os números constam de um novo estudo, que ainda não foi disponibilizado na integra, onde se revela que embora alguns países emergentes estejam a sair-se bem nesta área, algumas das maiores economias europeias têm um longo caminho a percorrer até levar a fibra à generalidade das suas populações e empresas.
Segundo o referido documento, na Lituânia a penetração das ligações de fibra ótica já atinge os 30%. Países como a Noruega ou a Suécia, seguem de perto estes números, mas em algumas das maiores economias europeias, como o Reino Unido ou a Alemanha, as taxas de penetração continuam muito abaixo destas percentagens, bem longe dos lugares cimeiros do ranking.
Hartwig Tauber alerta para o facto dos números atuais dificilmente permitirem que a Europa alcance os objetivos traçados na Agenda Digital, onde se preconiza que em 2020 metade da população europeia tenha acesso a redes de Internet de alto débito (mais de 100 Mbps).
O responsável, que juntamente com a organização faz esta semana em Bruxelas um conjunto de iniciativas para sensibilizar os Estados-membros para a importância e potencial da banda muito larga, também recorda que por cada ganho de 10% em penetração de banda larga a economia cresce entre 1 a 1,5%, de acordo com estudos já realizados.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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