
No passado mês de maio os preços das telecomunicações voltaram a subir em Portugal. Na avaliação da Anacom, que têm como referência o respetivo grupo do Índice de Preços do Consumidor, o aumento foi de 0,4% face ao mês anterior. Na comparação com o mesmo mês do ano passado registou-se uma diminuição de 0,7%.
Olhando para os últimos 12 meses, verifica-se que a taxa de variação média dos preços da telecomunicações em Portugal foi de 4,5%, superior à verificada na União Europeia em 5,8 pontos percentuais. A taxa de variação na região foi de -1,3%.
Portugal registou assim a quarta variação de preços mais elevada entre os países da UE27. O país com o maior aumento de preços voltou a ser a Hungria (10,2%), que lidera com frequência este top. A maior diminuição ocorreu na França (12,6%).
A análise da Anacom permitiu ainda concluir que em sete dos 11 tipos de oferta analisados, as propostas com preços mais baixos são da Digi, incluindo no serviço telefónico móvel isolado (4 euros), nos pacotes triple play (24 euros) e quadruple play (27 euros).
A Vodafone tinha a melhor proposta para três tipos de serviços, incluindo telefone fixo e pacotes com cinco serviços. A MEO tinha a melhor oferta nos serviços de televisão por subscrição e a NOS na banda larga móvel através de PC/tablet/pen/router.
Ainda ontem a Digi anunciou uma nova oferta de fibra com 500 Mbps por 7 euros por mês, uma proposta que ainda não entrou na avaliação agora partilhada pela ANACOM.
Alta velocidade continua a acelerar
Outra estatística divulgada esta quinta-feira pelo regulador das comunicações, mostra que no final de março existiam 3,8 milhões de clientes residenciais de serviços de alta velocidade em local fixo, número que traduz uma taxa de adesão das famílias de 85,2%.
A grande maioria dos acessos (92,7%) assentavam em banda larga ultrarrápida, com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps.
Os dados da Anacom também mostram que sete em cada dez clientes residenciais de redes de alta velocidade preferiam serviços suportados em redes de fibra ótica (FTTH).
Neste universo, os acessos com velocidades iguais ou superiores a 1 Gbps já representavam um quarto das ligações, ascendendo a 25,1%.
Na comparação com a realidade da UE, os dados mais atuais, de julho de 2024, mostravam que Portugal era o quarto país da região com a maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps (91,6%).
No que se refere à cobertura de redes de alta velocidade estima-se que existam pelo menos 6,2 milhões de alojamentos cablados com este tipo de rede, ou 95,7% do total, sendo que 73,1% foram realmente usados para fornecer serviços.
A Grande Lisboa, a Península de Setúbal, a Região Autónoma da Madeira, Região Autónoma dos Açores, Oeste, Vale do Tejo e Algarve estavam acima da média nacional em termos de cobertura destas redes. Nas zonas menos cobertas, Alentejo e Norte, o número de alojamentos cablados aumentou 5,2% e 2,2%, respetivamente, face a igual período do ano passado.
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