Depois de ficar para trás no concurso de reedistribuição do espectro de 700 MHz da Federal Communications Commission (FCC) nos Estados Unidos, a Google comunicou que quer utilizar a área entre os canais 1 e 51 de emissão analógica - chamado "espaço em branco" - para a distribuição de serviços móveis de banda larga. Para isso, promete investir 4,6 mil milhões de dólares de forma a ultrapassar as interferências que a utilização desta faixa pode causar quando utilizada em simultâneo com a que acaba de ser licenciada pela FCT.
Richard Whitt, advogado da Google, refere em carta à FCC que "a maioria do espectro" em causa "está inutilizado", pelo que os seus melhoramentos iriam "eliminar as preocupações actuais acerca do uso do espaço em branco para dispositivos pessoais portáteis sem licenciamento" de utilização.
Até aqui, tanto a Google como a Philips e a Microsoft solicitaram à FCC a abertura deste espaço para ampliar a cobertura da Internet sem fios nos Estados Unidos. Ambas as empresas levaram a cabo alguns testes que acabaram por remeter ao órgão regulador, com resultados satisfatórios.
Contudo, no outro lado da balança encontram-se as estações televisivas que refutam a exploração destes espaços por acreditar que a sua utilização interfere com os seus sinais, causando problemas na migração para os sistemas digitais que entra em vigor no próximo ano.
Mesmo assim, a Google afirma que prestará, sem custo para terceiros, o apoio tecnológico necessário para executar os seus planos.
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