Os segmentos empresariais e governamentais têm de fazer uma melhor utilização das infra-estruturas de computação e de comunicação de forma a tirarem o máximo proveito dos benefícios económicos e sociais resultantes das TIC. Esta é a conclusão do estudo Connectivity Scorecard, criado por Leonard Waverman, professor da London Business School, e promovido pela Nokia Siemens Networks.



O estudo apura em que medida os governos, empresários e consumidores fazem uso das "tecnologias de conectividade" - como as linhas de cobre, de fibra óptica, telemóveis e computadores que estão na base da informação económica - para aumentar a prosperidade socio-económica.



Os autores da análise citam um estudo de Robert W. Crandall e Charles L. Jackson, publicado em 2001, que mostrou a oportunidade económica proveniente da implementação da banda larga a longo prazo. Crandall e Jackson indicavam que a difusão dos acessos de banda larga à Internet originaria benefícios de 500 mil milhões de dólares para os Estados Unidos.



Pegando nesta conclusão, os autores do Connectivity Scorecard acreditam que, se forem alargadas as apostas nas múltiplas tecnologias de conectividade, os benefícios mundiais resultantes do investimento passam a ser muito superiores.



De acordo com o Connectivity Scorecard, mesmo os países com maior taxa de utilização das tecnologias não estão a explorar o potencial completo das tecnologias da informação e da comunicação. Simultaneamente, em muitos casos, as políticas e actividades reguladoras concebidas para a promoção da ligação às TIC não estão a ter o impacto pretendido.



A análise indica que, com 6.97 pontos - em 10 possíveis -, os Estados Unidos é o principal país das entre 16 economias conduzidas pela inovação. A Suécia posicionou-se no segundo lugar do ranking (6.83), seguida do Japão (6.8), do Canadá (6.50) e da Finlândia (6.1).



Ao contrário do que acontece em outras tabelas desta natureza, a Coreia situou-se no décimo posto do ranking promovido pela Nokia Siemens Networks, obtendo apenas 4.78 pontos.



Estes resultados indicam que uma utilização eficaz das TIC, através do repensar da aplicação das mesmas, poderá canalizar milhares de milhões de dólares em benefícios económicos para empresas e governos mundiais.



O Connectivity Scorecard categoriza ainda os indicadores por consumidores, empresas e governos tendo em conta cada região analisada. Os resultados mais baixos apontam para lacunas nas infraestruturas do país, na utilização das TIC ou em ambas as variáveis. Nos Estados Unidos, por exemplo, os resultados mais baixos na variável referente aos consumidores reflectem a falta de penetração da banda larga, enquanto que na Coreia recaem na fraca utilização das tecnologias a nível empresarial.



Por sua vez, a Rússia posicionou-se no topo da tabela das economias conduzidas pela eficiência e recursos às TIC. A elevada taxa de literacia do país, acompanhada pelos excelentes resultados em distintas métricas do estudo, especialmente no que se refere à utilização de plataformas móveis, atribuíram à Rússia uma pontuação de 3.11 em 10 pontos possíveis. A Índia e a Nigéria foram as últimas classificadas com, respectivamente, 1.68 e 1.01.



Ilkka Lakaniemi, da Nokia Siemens Networks, refere em comunicado que "à medida que nos movemos para um mundo com 5 mil milhões de pessoas ligadas à rede em 2015, os lideres políticos e empresariais terão de encorajar o desenvolvimento de infra-estruturas e investimentos […] que permitam retirar o máximo de potencial" das comunicações.



De acordo com a Nokia Siemens Networks, melhorando as estruturas e promovendo mais e melhores utilizações das telecomunicações e tecnologias computacionais, será possível aumentar os benefícios sociais, económicos e, consequentemente, a qualidade de vida em todo o mundo.



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