A Convex acaba de juntar mais uma solução à panóplia de serviços que têm vindo a ser apresentados à volta das potencialidades que a 4ª geração móvel (baseada em LTE) podem trazer às comunicações em zonas remotas.

O HealthPoint é uma solução de Teleconsulta mas que aborda de forma imersiva a experiência de consultas de especialistas através de videoconferência em alta definição, criando um consultório médico
preparado para a assistência clínica remota e colaboração
entre cuidados primários e hospitalares.

"O nosso objectivo é fornecer uma solução para os centros de saúde e extensões que estão em zonas remotas e com uma população envelhecida, onde nem sempre é possível ter acesso a consultas de especialidade", explicou ao TeK Marco Ferreira, consultor da área de desenvolvimento de soluções e serviços na Convex.

A solução já está pronta e vai estar no terreno a partir de 3 de Maio, com a realização das primeiras consultas entre um centro de saúde e um Hospital, e o objectivo é que seja a breve prazo alargada em termos de âmbito geográfico.

As limitações da rede do Serviço Nacional de Saúde são um dos principais problemas que este tipo de soluções enfrenta, pelo que as promessas da maior largura de banda nas redes móveis que o LTE preconiza potenciam o recurso ao HealthPoint em locais onde a rede fixa oferece baixos débitos de velocidade.

A videoconferência com imagens de alta definição, a iluminação adequada e a associação de equipamento de exame médico, como autoescópios para análise da garganta e nariz e estetoscópios ligados ao sistema de colaboração, são algumas das mais valias do HealthPoint. Todo o processo é acompanhado localmente mas "as pessoas ficam com a sensação de que tiveram mesmo uma consulta com um especialista", refere Marco Ferreira.

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Ainda sem LTE a adopção da solução poderá exigir a instalação de linhas dedicadas até 4 Mbps, ou o upgrade das linhas existentes, mas Marco Ferreira garante que as poupanças geradas a 3 anos ultrapassam largamente o investimento na solução. "Calculamos que a 3 anos se possam poupar 2 milhões de euros só em deslocações de especialistas. Esta é uma solução claramente rentável para o sistema de saúde", sublinha.