A Uniquephones, uma empresa sedeada em Belfast na Irlanda, tinha planeado a disponibilização de um software capaz de desbloquear o iPhone permitindo que o equipamento funcionasse com qualquer cartão SIM, para além do fornecido pela AT&T.



O lançamento da aplicação estava planeado para sábado passado, altura em que 550 mil utilizadores já se tinham inscrito online para receber o software, escreve a Associated Press.



Contudo, na madrugada de sábado, John McLaughlin, fundador da Uniquephones, foi contactado por um indivíduo que se apresentou como um representante legal da AT&T. Ao telefone, o dito advogado informou McLaughlin que, caso fosse divulgado o software, o responsável seria processado por violação de leis de propriedade intelectual e infracção a direitos de copyright.



O "aviso amigável", como lhe chamou o representante legal da operadora, foi encarado como uma ameaça mas não foi o suficiente para dissuadir John McLaughlin. O responsável já informou que vai prosseguir com os planos iniciais publicando a aplicação no site da empresa em data ainda a confirmar.



Desde que saiu para o mercado, o iPhone tem sido alvo de diversas tentativas de desbloqueio. Ultimamente, as experiências têm-se mostrado bem sucedidas, como demonstra o software que a Uniquephones desenvolveu e no qual trabalhou desde o dia do lançamento do equipamento.



Outro caso de sucesso foi o de George Hotz, um jovem norte-americano de 17 anos que afirma conseguir desbloquear o iPhone em duas horas. Até conseguir a proeza, o rapaz perdeu cerca de 500 horas a tentar descobrir a chave que desbloqueava o equipamento.



Agora e depois de conseguir utilizar um cartão T-Mobile no iPhone, George Hotz refere que para executar o processo basta "ter conhecimentos de software e alguma habilidade em soldadura".




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