
O negócio já foi confirmado pela fabricante finlandesa, que esta terça-feira tinha admitido a existência de negociações avançadas com a empresa francesa.
As negociações chegaram a bom porto e a Nokia vai agora pagar 15,6 mil milhões de dólares pela concorrente e passar a gerir um novo gigante das telecomunicações, que será detido em 33,5% pelos atuais acionistas da Alcatel-Lucent e em 66,5% dos acionistas da Nokia.
Com a aquisição o nome Alcatel-Lucent desparece e prevalece a marca Nokia. A direção da nova companhia ficará nas mãos do atual CEO da Nokia,
Rajeev Suri.
O negócio vai criar um novo líder no mercado de equipamentos de rede para comunicações móveis, com capacidade reforçada para competir com a sueca Ericsson e a emergente Huawei, que nos últimos anos tem “roubado” quota de mercado aos fabricantes europeus tradicionais.
A Nokia vendeu em 2013 a divisão de telemóveis à Microsoft e passou a centrar o negócio sobretudo nos serviços de rede, mapas (HERE) e serviços empresariais, sendo que a primeira das três áreas é a mais forte.
Nesta área das redes a Nokia e a Siemens mantiveram durante vários anos (desde 2007) uma parceria que deu origem à Nokia Siemens Networks. Em 2013 a fabricante alemã saiu da joint-venture, a Nokia passou a deter a companhia a 100% e a designá-la por Nokia Solutions and Networks.
Nota de redação: A notícia foi atualizada para acrescentar informação de contexto sobre a Nokia e as atividades da empresa na área de redes.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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