A Novis detalhou hoje os pormenores de uma nova oferta directa ADSL dirigida ao mercado empresarial que se divide em duas possibilidades de quatro e oito megabites, consoante as necessidades das empresas.



O novo produto, que oferece a maior largura de banda comercializada no mercado português e que já na semana passada havia sido revelado pela administração da SonaeCom, tem um custo mensal de 34 euros ou 64 euros, consoante maior ou menor largura de banda, ao que acresce uma mensalidade de dez euros, igual para ambas as velocidades de Internet e que paga a componente de voz do serviço.



Na apresentação aos jornalistas, Pedro Carlos, administrador da Novis, considerou que a oferta ADSL agora apresentada permitirá à operadora angariar uma quota de 20 por cento do mercado empresarial ADSL em três anos, contra os actuais 9 por cento.



O ADSL Mega tem tráfego ilimitado durante o período laboral, entre as 9 e as 21 horas, ao que acresce um plafond de 25 GB para o restante período, número ilimitado de caixas de correio e filtragem de conteúdos.



A Novis detém uma rede com 3.500 quilómetros com quatro anéis de fibra óptica que garante uma cobertura nacional de 95 por cento, embora a sua capacidade para chegar directamente aos clientes esteja limitada às zonas abrangidas pelas 56 centrais desagregadas da PT.



Até final do próximo ano a empresa conta estar em 150 centrais, o que triplica a cobertura directa de que dispõe actualmente e permitirá cobrir a generalidade das capitais de distrito.



A Novis forneceu alguns exemplos comparativos, face às restantes ofertas do mercado. Assim, fazer o download de uma fotografia com 6 megabytes demorará 15 minutos através de um acesso dial up, 1,36 minutos com um acesso de 512 kbps e 6 segundos usado uma ligação de 8 MB.



Pedro Carlos aproveitou ainda a ocasião para voltar a referir o que considera serem as prioridades das regulação em Portugal, voltando a reafirmar que a Sonaecom está disposta a investir em infra-estrutura própria desde que reunidas as condições necessárias.



Entre as prioridades regulatórias o responsável destacou a redução de custos no processo de desagregação do lacete local, melhoria dos níveis de serviço com a agilização dos tempos de activação e de resolução das avarias e a clarificação de regras de acesso às condutos (matéria de deliberação recente da Anacom).



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